Uma intensa pesquisa de três dias em busca de um planeta não descoberto em nosso sistema solar produziu quatro possíveis candidatos, relata o portal Futurism.com. A caça ao Planeta Nove foi parte de um projeto de ciência cidadã da Zooniverse, conduzido em tempo real com a transmissão do Stargazing Live, da BBC. O projeto foi realizado no Observatório de Siding Spring, da Universidade Nacional Australiana (ANU).
Cerca de 60 mil pessoas de todo o mundo participaram da pesquisa, que não só resultou em quatro possíveis candidatos para o Planeta Nove, mas também ajudou a classificar mais de quatro milhões de outros objetos. Os participantes trabalharam usando dados do telescópio SkyMapper do Siding Spring.
O projeto foi liderado pelo pesquisador Brad Tucker, da ANU, cuja equipe concordou que, independentemente de uma das quatro possibilidades ser, de fato, o misterioso Planeta Nove, o valor científico do projeto foi certamente comprovado. E outros pesquisadores concordam com o sentimento da equipe da ANU. O astrônomo Mike Brown, da Caltech, twittou seu apoio ao projeto: “Eu só gostaria de dizer: vocês arrasam. Ficaríamos emocionados se vocês o encontrassem!”
Pistas espaciais
Em 2016, Brown e seu colega Konstantin Batygin descobriram que as órbitas de alguns objetos no Cinturão de Kuiper estavam sendo influenciadas por um corpo maciço. Esta foi evidência indireta de que existe um grande planeta do tamanho de Netuno em nosso sistema solar muito além de Plutão. No entanto, procurar pelo planeta misterioso tem desafios significativos.
Por um lado, ele é provavelmente mil vezes mais difícil de enxergar do que Plutão. A tarefa para os pesquisadores, então, é pesquisar dados antigos e fazer novas observações.
“Com a ajuda de dezenas de milhares de dedicados voluntários examinando centenas de milhares de imagens tiradas pelo SkyMapper conseguimos realizar quatro anos de análise científica em menos de três dias”, comemorou Tucker, em entrevista ao portal Universe Today. “Um desses voluntários, Toby Roberts, fez 12 mil classificações”.
A missão continua
A equipe da ANU continuará sua busca e tentará confirmar se um dos objetos espaciais é, de fato, o Planeta Nove. Enquanto isso, eles estão pedindo às pessoas que continuem olhando para os céus por meio do projeto Backyard Worlds: Planet Nine Zooniverse.
A experiência demonstra o que pode ser alcançado quando muitos cientistas (e leigos que amam a ciência) se reúnem e trabalham por um objetivo comum. Novas tecnologias como DeepMind, do Google, e ferramentas como o Telescópio Espacial James Webb poderiam um dia fazer esse tipo de pesquisa acontecer de forma rápida e fácil. Por ora, ainda é necessário colocar as mãos na massa para fazer as coisas acontecerem com mais agilidade.
Fonte: Futurism
Cerca de 60 mil pessoas de todo o mundo participaram da pesquisa, que não só resultou em quatro possíveis candidatos para o Planeta Nove, mas também ajudou a classificar mais de quatro milhões de outros objetos. Os participantes trabalharam usando dados do telescópio SkyMapper do Siding Spring.
O projeto foi liderado pelo pesquisador Brad Tucker, da ANU, cuja equipe concordou que, independentemente de uma das quatro possibilidades ser, de fato, o misterioso Planeta Nove, o valor científico do projeto foi certamente comprovado. E outros pesquisadores concordam com o sentimento da equipe da ANU. O astrônomo Mike Brown, da Caltech, twittou seu apoio ao projeto: “Eu só gostaria de dizer: vocês arrasam. Ficaríamos emocionados se vocês o encontrassem!”
Pistas espaciais
Em 2016, Brown e seu colega Konstantin Batygin descobriram que as órbitas de alguns objetos no Cinturão de Kuiper estavam sendo influenciadas por um corpo maciço. Esta foi evidência indireta de que existe um grande planeta do tamanho de Netuno em nosso sistema solar muito além de Plutão. No entanto, procurar pelo planeta misterioso tem desafios significativos.
Por um lado, ele é provavelmente mil vezes mais difícil de enxergar do que Plutão. A tarefa para os pesquisadores, então, é pesquisar dados antigos e fazer novas observações.
“Com a ajuda de dezenas de milhares de dedicados voluntários examinando centenas de milhares de imagens tiradas pelo SkyMapper conseguimos realizar quatro anos de análise científica em menos de três dias”, comemorou Tucker, em entrevista ao portal Universe Today. “Um desses voluntários, Toby Roberts, fez 12 mil classificações”.
A missão continua
A equipe da ANU continuará sua busca e tentará confirmar se um dos objetos espaciais é, de fato, o Planeta Nove. Enquanto isso, eles estão pedindo às pessoas que continuem olhando para os céus por meio do projeto Backyard Worlds: Planet Nine Zooniverse.
A experiência demonstra o que pode ser alcançado quando muitos cientistas (e leigos que amam a ciência) se reúnem e trabalham por um objetivo comum. Novas tecnologias como DeepMind, do Google, e ferramentas como o Telescópio Espacial James Webb poderiam um dia fazer esse tipo de pesquisa acontecer de forma rápida e fácil. Por ora, ainda é necessário colocar as mãos na massa para fazer as coisas acontecerem com mais agilidade.
Fonte: Futurism
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