Por: Daniel Braz
É incrível como os cientistas chegaram a tamanho grau de precisão e controle de suas sondas que hoje conseguem coloca-las até em cometas, corpos famosos por suas caudas que se estendem por milhares de quilômetros, com núcleos pequenos se comparados com seu tamanho.
A nave Deep Impact lançada pela NASA, agencia espacial americana, viaja a uma velocidade de 12,5 quilômetros por segundo e recentemente chegou a 700 quilômetros da superfície do núcleo do cometa conhecido como Hartley 2, distância próxima o bastante para tirar milhares de fotos que tornaram possível pela primeira vez visualizar o núcleo de um cometa que ao contrário do que se pensava, não possui formato arredondado e sim a forma de um amendoim de saquinho.
Os cometas são considerados fosseis da origem do nosso sistema solar, seu núcleo é composto basicamente de gelo e poeira cósmica, detritos da formação de planetas, a missão permite um aumento considerável sobre o conhecimento que se tem sobre esses corpos errantes.
A missão foi coordenada pelo centro de pesquisa da NASA, em Goldstone, na Califórnia e são captadas por um sinal que viaja a 37 milhões de quilômetros pelo espaço até chegar a Terra. Serão necessários vários dias até que todos os dados de imagens sejam analisados, mas desde já se sabe tratar-se de um dos mais importantes estudos já feitos sobre cometas apesar de já terem acontecido quatro outras missões anteriores, mas nenhuma com tantos detalhes sobre a composição do núcleo de um cometa.
O cometa em questão, Hartley 2 foi descoberto em 1986 e tem sua passagem próxima a terra avistada a cada 6 anos, seu núcleo possui aproximadamente 1,5 quilômetros de extensão e segundo o chefe do Programa de Cometas e Asteroides da NASA, Don Yoemans, “cometas são corpos muito curiosos, peculiares e surpreendentes com muito a revelar sobre as origens do universo”.
Fonte: Agências Internacionais
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