Astrônomos europeus anunciaram no dia 12 de setembro a descobertas de 50 novos exoplanetas – corpos que orbitam uma estrela que não o Sol.
Desses, 16 se enquadram na chamada categoria Super Terra – com massa entre uma e dez vezes a do nosso planeta . Um deles, com apenas 3,6 vezes a massa da Terra, está em uma região que poderia permitir a presença de vida em sua superfície.
Chamado de HD 85512 b, ele está na Zona Habitável, a região na órbita de uma estrela na qual a temperatura permitiria a presença de água liquida.
A descoberta foi feita com o HARPS, um telescópio controlado pelo Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) European Southern Observatory e localizado no Observatório La Silla, no Chile.
Observando 376 estrelas parecidas com o Sol, o Harps já detectou mais de 150 novos planetas. Ele funciona medindo uma pequena alteração na estrela causada pela presença de um corpo orbitando ao seu redor.
Com os dados obtidos nessa nova leva, a equipe viu que cerca de 40% das estrelas parecidas com o Sol possuem pelo menos um planeta mais leve que Saturno. Esse tipo de descoberta é essencial para futuras investigações com telescópios que buscam evidências de vida fora da Terra.
Os novos resultados mostram que a taxa de descobertas de exoplanetas está aumentando. Nos últimos oito anos, desde que começou a observar estrelas do tipo do Sol, o HARPS foi usado para descobrir mais de 150 novos planetas.
Os astrônomos conseguiram estimar com mais precisão qual a probabilidade de uma estrela como o Sol abrigar planetas de massa pequena. A maioria dos exoplanetas com massas da ordem de Netuno ou menores parecem encontrar-se em sistemas que apresentam muitos planetas.
Sinal de vida — Agora, o HARPS está sendo preparado para procurar planetas rochosos que possam suportar vida. Dez estrelas próximas semelhantes ao Sol foram selecionadas para um novo rastreio. Estas estrelas já tinham sido observadas pelo projeto e após dois anos de trabalho a equipe de astrônomos descobriu cinco planetas com massas cinco vezes menores que a massa da Terra. De acordo com os cientistas do ESO, esses planetas estarão entre os alvos principais dos futuros telescópios espaciais, que procurarão sinais de vida nas atmosferas dos planetas, como evidência de oxigênio.
Fonte: info.Abril.com
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